sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mordomia dos Bens Matérias


As pessoas religiosas, hoje em dia, ouvem muita coisa a respeito do dízimo. Os pregadores, frequentemente, citam Malaquias 3:10 para as pessoas, mas essa é o velho testamento.
Hoje vivemos o novo e pela graça, hoje vivemos pela fé e de fé em fé. o dizimo antes era o perço pelo pecado. Numeros 18. 21 - E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação.
Numeros 18. 22 - E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram.

Jesus sabe o que nos precisamos antes mesmos de pedir. Mat.6.20-33

O preço ja foi pago pelo nossos pecados.

Galatas 5.1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
2. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
4. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
5. Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.
6. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor.

Nesta passagem, o profeta de Deus disse:
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida."
Que texto de pregação poderoso! Mandamento de Deus. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem favorita de muitos pregadores modernos.
Mas estariam estes pregadores tratando corretamente a palavra de Deus (veja 2 Timóteo 2:15)? Deus exige nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição? Examinemos estas questões de acordo com a Bíblia para determinar o que Deus realmente quer (veja Atos 17:11).
Deus exige nossos dízimos, hoje em dia?
Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje, precisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Vejamos o ensinamento bíblico sobre este assunto.
O dízimo antes da lei de Moisés
Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20). Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10% de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Certamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Pela mesma razão que pregadores hoje em dia não têm o direito de exigir que você construa um grande barco, eles não têm base para usar os exemplos de doações de dízimo do livro de Gênesis para exigir que você dê 10% de sua renda a uma igreja.
O dízimo na lei de Moisés
É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés. Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15). O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29). Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.
Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos. A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16- 19). Estes mandamentos a respeito do dízimo foram parte "da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel" (Neemias 8:1).
Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4). Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo. Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16). Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!

O dízimo no Novo Testamento
Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.
O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.
Que lei se aplica hoje?
Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6). Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.
Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).
O que o Novo Testamento diz a respeito das dádivas?
Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.
E a respeito das bênçãos?
Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as consequências carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos materiais de Deus para aqueles que se arrependessem de sua desobediência. Não encontramos esta importância material no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).
Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas 9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.


Malaquias 3:10
Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão destorcendo a palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais. Pedro advertiu sobre tais mestres: "Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pedro 2:3).
Mirando a meta celestial
Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: "Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra" (Colossenses 3:1-2).
Vamos viver o novo
Galatas 5.1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
2. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
4. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
5. Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.
6. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor.

Dízimos e ofertas


O que são dízimos e ofertas?
O dízimo é a entrega fiel e voluntária de 10% do rendimento da pessoa, família ou empresa.
O dízimo foi praticado por Abraão, nos dias de Moisés, após o cativeiro babilônico e referendado pelo Senhor Jesus (Mt 23.23, Lc 11:42).
Ofertas são as doações feitas além do dízimo e refletem a generosidade e gratidão do coração da pessoa.
São símbolos da nossa devoção e amor a Deus e, como tal, ela contraria o padrão do mundo (Gn 28:16-22; Ml 3:7).
É um mandamento de Deus(Dt 12:11). É uma declaração de nossa fé em Deus que é o supridor de nossas necessidades (Gn 14:20-23).
A entrega de dízimos e ofertas têm sido praticada ao longo da história da igreja por crentes zelosos, fiéis, com visão missionária que voluntariamente doaram e doam para o sustento e crescimento do reino de Deus.

Quais as promessas envolvidas com o dízimo e ofertas?
Entregar dízimos e doar ofertas são maneiras pelas quais uma pessoa demonstra que crê no que a Bíblia diz:
Deus é a fonte de todos os meus recursos materiais (I Cr 29:11-14).
É uma (não é a única) chave importante para a bênção da estabilidade financeira (Ml 3:9-12).
Dízimos e ofertas nos colocam na linha da lei da semeadura e colheita (Gl 6:7; Pv 3:9-10; Lc 6:38; I Co 9:6-11).
Deus promete aos que são fiéis nos dízimos e nas ofertas bênçãos com medida (aquelas que você pode quantificar) e bênçãos sem medidas (aquelas que não são possíveis quantificar.
Você só as desfruta com alegria e gratidão).
Participo de uma igreja em uma cidade ou bairro e envio o meu dízimo para uma igreja em outra cidade ou bairro,
está certo? Devemos nos fazer participantes das coisas boas (finanças) daquele que nos instrui (Gl 6.7).
Às vezes o que pode ocorrer é que uma pessoa foi transferida de uma cidade para outra.
Nesse caso minha sugestão, é que você avise a sua antiga igreja que ainda enviará o dízimo para lá por dois ou três meses para que a liderança também adeque seu orçamento à nova realidade, e passe a contribuir onde você está sendo sustentado e alimentado na fé.

Posso administrar meu dízimo? Onde devo entregar meu dízimo?
No Antigo Testamento o dízimo era para ser levado ao local que Deus escolheu.
Este era o tabernáculo, ou o templo – a casa do tesouro (Dt 12:5-6, II Cr 31:11-12, Ne 10:37-38, Ml 3:10).
A igreja local é o equivalente a esse lugar hoje.
O dízimo deve ser trazido ao local onde você adora e é alimentado.
A administração dos dízimos compete a liderança da igreja local onde a pessoa congrega,
é sustentada na fé e serve ao Senhor.
Se a pessoa administra o seu próprio dízimo ela não valoriza a sua igreja,
não confia na sua liderança e conspira para o enfraquecimento da mesma.
As ofertas você pode e deve doar em sua igreja e também em outros ministérios.

Como a igreja investe os dízimos e as ofertas?
O objetivo central do dízimo é o serviço do Senhor (Nm 18:20-24).
A igreja tem duas macro agendas: edificar e evangelizar.
Em tudo que a igreja investe ela visa alcançar estes dois focos.
Algumas coisas são mais pertinentes a um do que a outro e, outras coisas são híbridas.
Veja em linhas gerais em que áreas a Igreja investe os recurso: administração (despesas em geral);
manutenção do prédio; compra e conservação de instrumentos; investimento em treinamento de professores e líderes; sustento pastoral; ; investimento nas crianças, adolescência, juventude e famílias; plantação de igrejas;
formação de novos pastores; cuidado com o pobre; contribuição com obreiros e igrejas pobres; apoio a diferentes obras sociais.
A Igreja Batista Betel é uma comunidade séria, bíblica, comprometida com os valores e a expansão missionária e do reino, procura ser bem organizada administrativamente.
Tratamos com zelo e integridade os recursos que nos tem sido confiados pelo Cabeça da igreja.

Nosso grande anseio, compromisso e desafio são glorificar ao nosso Pai Celestial e tornar-se o melhor lugar e ambiente para você e sua família.